segunda-feira, outubro 24, 2011

love & mind

 Mind separates; love attracts. Mind creates a barrier between an individual and the soul. Love gathers everything to itself, wielding separated units into a unified and homogeneous whole. Mind repels through its own abundant heat, scorching and burning everything that it contacts. Love soothes and nurtures by blending its heat to the heat of whatever it contacts. Mind divides while love produces coherence and heals.
Alice Bailey

sexta-feira, novembro 07, 2008

J. Krishnamurti: Conferência Pública [San Diego - April 5th, 1970]


Part 7 of 7

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terça-feira, novembro 14, 2006

Aos Pés do Mestre - AMOR - Parte V


A superstição é outro grande mal, que tem causado muitas e terríveis crueldades. O homem que é seu escravo desdenha aqueles que são mais sábios e tenta fazê-los agir do mesmo modo. Pensa nos horrendos massacres produzidos pela superstição que aconselha o sacrifício de animais e pelo ainda mais cruel preconceito de que o homem necessita de carne para alimentar-se. pensa nos maus-tratos que a superstição tem criado para as classes oprimidas da nossa bem-amada Índia, e verifica por aí quanto essa má qualidade pode originar da crueldade cobarde, mesmo entre os que conhecem o dever de ser fraternal. Os homens cometeram muitos crimes em nome do Deus do Amor, movidos pelo pesadelo da superstição; cuida, pois, muito para que dela não reste em ti o menor vestígio.

Esses três grandes crimes deves evitar, pois são fatais a todo o progresso, por serem pecados contra o Amor. Não basta, porém, refrear o mal; é preciso ser activo no bem. Deves encher-te tanto do intenso desejo pela formação desse hábito de serviço, que estejas sempre vigilante para prestá-lo em torno de ti – não somente aos homens, como também aos animais e às plantas. Deves prestá-lo nas pequenas coisas, cada dia, a fim de que não percas as raras oportunidades em que se te apresentem grandes coisas para fazeres. Pois, se anseias unir-te a Deus, não é por amor a ti próprio, mas para que possas ser um canal através do qual o Seu amor flua aos homens, teus irmão.

Aquele que está na Senda não existe para si mesmo; mas para os outros; esquece a si próprio para poder servi-los. Ele é como uma pena na mão de Deus, através da qual o Seu pensamento flui e pode encontrar neste mundo uma expressão que, sem esse instrumento, não poderia ter. É ao mesmo tempo uma coluna de fogo vivo a irradiar sobre o mundo o Amor Divino que lhe enche o coração.

A Sabedoria que torna capaz de ajudar, a Vontade que dirige a Sabedoria, o Amor que inspira a Vontade – tais são as qualidades requeridas. Sabedoria, Vontade e Amor são os três aspectos do Logos; e tu, que desejas alistar-te ao Seu serviço, deves expressar esses três aspectos no mundo.

Aos Pés do Mestre - AMOR - Parte IV

Sei que não farás essas coisas; e, por amor de Deus, quando a oportunidade se oferecer, falarás abertamente contra ela. Porém, existe a crueldade na palavra, da mesma forma que nos actos, e um homem que diz algo com a intenção de ferir a outrem é passível desse crime. Isso também não farás; porém, às vezes, uma palavra impensada faz tanto mal como se fosse malévola. Deves, pois, estar de sobreaviso contra a crueldade irreflectida.

Ela origina-se comummente da irreflexão. Um homem cheio de avareza e cobiça não pensa jamais nos sofrimentos que causa aos outros, pagando-lhes pouco e deixando meio famintos a mulher e os filhos destes. Outro pensa apenas nos seus desejos luxuriosos, pouco se importando com os corpos e as Almas que arruína para a sua satisfação. Outro, somente para poupar-se a uns minutos de incómodo, não paga aos seus operários no dia designado, sem pensar nas dificuldades que lhes origina. Muito sofrimento pode, pois, ser causado pela irreflexão – pelo olvido de pensar sobre o modo pelo qual uma acção afecta os outros. Porém, o karma não esquece nunca e não leva em conta o esquecimento dos homens. Se desejas entrar na Senda, deves pensar nas consequências das tuas acções a fim de não incidires na crueldade irreflectida.

Aos Pés do Mestre - AMOR - Parte III

Não contente de ter feito todo esse mal a si próprio e à sua vítima, o maledicente tenta, com todas as suas forças, fazer os outros participantes do seu crime. Conta prontamente a perversa história, na esperança de que o acreditem; e então juntam-se todos a enviar maus pensamentos ao pobre paciente. Isto repete-se dia a dia, e é feito não por um homem, mas por milhares. Começas a ver quão terrível é esse pecado? Deves evitá-lo por completo. Nunca fales mal de ninguém; recusa ouvir o mal que te disserem dos outros e suavemente observa: “Talvez não seja verdade e, mesmo que seja, é mais caridoso não falarmos nisso”.

Quanto à crueldade, pode ser de duas espécies: intencional e não-intencional. A crueldade intencional consiste em causar dano a um ser vivo, de ânimo deliberado; esse é o maior de todos os pecados – próprios antes de um demónio do que de um homem. Dirás que nenhum homem cometeria tal crime; porém, os homens cometeram-no muitas vezes e ainda o cometem diariamente. Praticaram-nos os inquisidores; foi praticado por muitas pessoas religiosas em nome da sua religião. Os vivissectores praticam-no; muitos professores praticam-no habitualmente. Todas essas pessoas procuram desculpar a sua brutalidade dizendo que é costume; um crime não deixa de sê-lo porque muitas pessoas o cometem. O karma não leva em conta o costume, e o karma da crueldade é, de todos, o mais terrível. Na Índia, pelo menos, não há desculpa para tais hábitos, pois o dever de não fazer mal é bem conhecido de todos. A sorte reservada ao cruel incide também sobre todos os que intencionalmente matam criaturas de Deus, sob pretexto de desportos.

Aos Pés do Mestre - AMOR - Parte II

Observa os efeitos da maledicência, e este em si mesmo já é um crime, pois, em tudo e em todos existe o bem, em tudo e em todos existe o mal. Podemos reforçar qualquer deles pelo pensamento, e desse modo ajudar ou embaraçar a evolução; podemos fazer a vontade do Logos ou resistir-lhe. Se pensares no mal que existe noutrem, cometes ao mesmo tempo três más acções:

1º - Enches o teu ambiente de maus em vez de bons pensamentos, aumentando, assim, a tristeza do mundo.

2º - Se nesse homem existir o mal que supões, fortificas e alimentas esse mal e, assim, tornas pior o teu irmão, em vez de melhorá-lo. Porém, geralmente o mal não existe nele, mas é apenas um produto da tua fantasia; e então o teu pensamento tentará o teu irmão à prática do mal, pois, se ele ainda não for perfeito, poderás torná-lo tal qual o imaginas.

3º - Saturas a tua mente de maus em vez de bons pensamentos; embaraças, assim, o teu próprio crescimento, tornando-te, aos olhos dos que podem ver, um objecto feio e penoso, em lugar de belo e atraente.

Aos Pés do Mestre - AMOR - Parte I

De todas as qualidades, o Amor é a mais importante, pois, sendo bastante forte num homem, obriga-lhe a aquisição de todas as demais qualidades, que não bastariam sem o Amor. É frequentemente expresso como um intenso desejo de se libertar da roda dos nascimentos e das mortes e de se unir a Deus. Entendê-lo, porém, desse modo, denota egoísmo e abrange apenas uma parte da sua significação. Não é tanto o desejo, como a vontade, a resolução, a determinação. Para produzir os seus resultados, essa resolução deve encher de tal modo toda a tua natureza que não deixe lugar para qualquer outro sentimento. É, na verdade, a vontade de ser uno com Deus, não para escapares à fadiga e ao sofrimento, mas para que, pelo teu profundo amor por Ele, possas agir com Ele. E porque Ele é Amor, tu, se quiseres unir-te a Ele, deves encher-te de profundo desinteresse e de amor.

Na vida diária isso implica duas coisas: em primeiro lugar, ter o cuidado de não fazer mal a nenhum ser vivo e, em segundo, vigiar as oportunidades de prestar auxílio.

Primeiro, não fazer mal. Três pecados acarretam o maior dano do que todos os outros no mundo – a maledicência, a crueldade e a superstição – por serem pecados contra o Amor. O homem que quiser encher o seu coração do amor de Deus deve estar incessantemente precavido contra a prática desses três pecados.

Aos Pés do Mestre - Boa Conduta - Parte VII

Confiança
Deves confiar no teu Mestre e ter confiança própria. Se já viste o Mestre, n’Ele confiarás plenamente, através de muitas vidas e mortes. Se ainda não O viste, deves tentar averiguar a Sua existência e confiar n’Ele, porque, se não o fizeres, nem mesmo Ele poderá ajudar-te. Sem a perfeita confiança, não poderá haver a perfeita efusão de amor e poder.

Necessitas de confiar em ti mesmo. Dizes que te conheces muito bem? Se assim pensas, não te conheces – conheces apenas o débil envoltório externo que frequentemente tem caído na lama. Porém, tu – o Eu real – és uma centelha do Fogo Divino, e Deus, que é Todo-Poderoso, está em ti e, por esses motivo, nada existe que não possas fazer, se o quiseres. Diz a ti mesmo: “O que o homem fez, o homem pode fazer. Eu sou um homem, porém, sou também o Deus que está no homem; eu posso fazer isso e quero fazê-lo”. Pois se quiseres trilhar a Senda, a tua vontade deve ser como aço de boa têmpera.

Aos Pés do Mestre - Boa Conduta - Parte VI

Perseverança
A única coisa que deves manter sempre presente na tua mente é o trabalho do Mestre. Qualquer outra coisa que surja no teu caminho não te deve fazer esquecê-lo. Na verdade, nenhuma outra coisa poderá surgir diante de ti, pois todo o trabalho útil e desinteressado é trabalho do Mestre, e tu deves executá-lo por amor a Ele. E precisas de dedicar-lhe toda a tua atenção a fim de fazê-lo do melhor modo possível. O mesmo Instrutor escreveu também:”O que quer que faças fá-lo de boa vontade, como se fosse para o Senhor e não para os homens”. Pensa como executarias um trabalho se soubesses que o Mestre viria vê-lo imediatamente; é justamente nessas condições que deves executar tudo. Aqueles que sabem melhor compreenderão o significado desse versículo. Há outro versículo semelhante, porém muito mais antigo: “Em tudo o que a tua mão fizer, aplica toda a tua força”.

A perseverança significa também que nada deverá afastar-te, por um momento sequer, da Senda em que entraste. Nem tentações, nem os prazeres do mundo, nem as afeições mundanas devem jamais desviar-te. Pois tu mesmo deves unificar-te com a Senda, ela deve tornar-se de tal modo parte da tua própria natureza, que a percorras sem nisso teres de pensar e sem te desviares. Tu, a Mónada, assim o decidiste; separaste-te da Senda equivaleria a separares-te de ti mesmo.